Surpreendi-me ao ler o Pequeno filósofo, de Gabriel Chalita. Primeiro, por não saber que ele era voltado para o público infanto/juvenil, o que explica o tamanho da história e a beleza do livro, com belas ilustrações de Thais Linhares. Segundo, pela linguagem simples e clara que ele usou para atender melhor o público indicado, o que diferencia de seus outros livros voltados para adultos. E terceiro, porque mesmo que o livro tenha as características voltadas para o público jovem, ele consegue atingir, em cheio o coração dos adultos.
O livro baseia-se em viagens por estações totalmente diferentes, sonhos estranhos e diálogos entre o menino e o homem. As falas simples do menino inocente faziam com que o homem refletisse sobre sua vida e sobre as relações sociais.
Como a maioria das crianças o menino preferia fazer perguntas ao dar respostas, mas as suas perguntas faziam o homem ficar confuso e então, ele começou a pensar que havia algo de diferente com aquele menino.
-“Você não pode me dizer, não é?- Você deve ser um anjo.-Só um anjo saberia das coisas que você sabe na sua idade.-Qual a minha idade?-Você não me disse.-Você não perguntou.”
Diferente ele era. Mas não vou contar aqui surpresas que se encontram no final do livro. Leia você mesmo e descubra que tem muito a aprender com o pequeno filósofo, ou dê a um jovem a oportunidade de ver o mundo de uma forma diferente.
Erica Bosi
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são bem-vindos!
Deixe sua opinião sobre o assunto, sugestão, elogio ou crítica.